segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Ode à Mulher

Ao ser que nos une, ao ser que nos separa.
És tudo aquilo que se pode desejar, como o sol que nos aquece, como a lua que nos ilumina,
Mas o que sei eu? Sei apenas que a tua pele me envolve como lençóis de seda, como se de um abrigo se tratasse.
Os lábios que beijam e me envolvem com o seu sabor discreto mas intenso, de paixão, de amor de poesia, que nos levam para sítios que apenas nós conhecemos.
Os teus seios que alimentam e ao mesmo tempo se despem de preconceitos sem valor, enquanto se mostram no auge da sua beleza.
Peço-te perdão pelo desejo que me fizeste sentir, e em que me perdi. Peço-te perdão pelo que nunca te disse e devia ter dito, pelas vezes em que a pena escreveu e nunca te mencionou e que fez algo parecer mais importante que tu. A intenção nunca foi essa.
Tu és o que me move como uma energia que me eleva e me faz vaguear em universos intensos e cheios de luzes, que me colocam bem lá em cima, sem vontade de descer.
És a essência.