segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Quebrar Muros

No dia 9 de Novembro de 1989 o muro de Berlim caía. Simbolicamente significou o início do fim da guerra fria que durou cerca de 40 anos.
Armas nucleares, conspirações, confrontos militares, choques culturais, transformaram o mundo durante décadas, no entanto sobrevivemos.
Hoje em dia vivemos outra guerra fria, desta vez com a natureza. Vivemos uma época em que nos vemos obrigados a mudar de comportamentos e hábitos adquiridos, com a finalidade de garantirmos a nossa própria sobrevivência que se encontra ameaçada devido às alterações climáticas derivadas do aquecimento global.
Desta vez há que quebrar muros dentro das nossas próprias casas. Cuidar do ambiente é algo que temos necessariamente de fazer ou iremos sofrer consequências nefastas. O protocolo de Quioto, assinado pela grande maioria dos países, incide na diminuição das emissões de dióxido de carbono para os níveis de 1990, um ano depois do muro de Berlim ter sido derrubado. A coincidência não se fica por aqui, um dos países que não assinou o tratado de Quioto, os Estados Unidos, é também o maior poluidor de todos, dá que pensar, sendo que durante décadas a fio, durante a guerra fria, o país que se auto proclamou o bastião da democracia e da liberdade ocidental é agora um dos principais causadores do problema ambiental que vivemos.
A moral dos Estados Unidos, somos todos nós que lhes oferecemos de mão beijada diariamente quando contribuímos para o crescimento da sua economia e somos cúmplices das suas politicas economicistas e globalizantes, não me entendam mal, não sou um anti-americano, mas sim, um pró mundo e neste momento o mundo atravessa uma guerra contra as alterações climáticas e quem o polui deve ser penalizado por isso.
Já agora, Portugal aumentou em 41% as emissões de carbono entre 1990 e 2004.
Vai um Mac Cheese?

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