quarta-feira, 12 de março de 2008

Final Feliz

Os finais felizes não existem.

Sim, meus amigos pasmem-se aqueles que sempre acreditaram nas histórias da Disney em que o príncipe levava a Branca de Neve para o castelo para viverem felizes para sempre e consideravam isso o final feliz.

O que nos esqueceram de dizer foi que ainda agora as coisas tinham começado para os dois, em primeiro lugar sabemos que ninguém vive para sempre, logo, a mentira começa aqui e depois sinceramente, acho que a Branca de Neve insistiu em levar os Sete Anões, exigência que levou o príncipe, coitado, a um esgotamento derivado das sucessivas tentativas para decorar o nome dos 7.

Piadas à parte, vamos dissertar sobre a questão que nos traz hoje aqui, que é a tal dos finais felizes. Sabemos de antemão que se algo acaba ou chegou ao final é porque se esgotou, já não havia nada a fazer, logo nunca poderemos dizer que o final é algo de bom, pois significa que qualquer coisa chegou ao fim, e meus amigos, os finais deixam sempre marcas.

Se acabamos algo que corre bem e chegámos ao objectivo com distinção, com louvor, não é o final que é feliz, é o que foi feito até ali que nos deve deixar verdadeiramente felizes e que nos deve elevar o moral. O esforço, a dedicação no dia-a-dia, esses sim, devem ser os objectivos de cada um e não o final feliz de um louvor, pois o que nos deixará felizes com nós próprios é o caminho percorrido e não o que alcançámos.

Quando amamos alguém não é o casamento o final feliz, esse sinceramente, poderá ser o inicio da infelicidade a menos que tratemos de respeitar, de honrar e de cuidar de quem amamos e para isso não é necessário casar como nos fizeram crer há muitos anos atrás.

O que quero dizer com isto, é que o amor não é o final feliz porque todos ansiamos, mas poderá isso sim ser o início da felicidade.

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