sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Sim.

Sim a um poder maior, sim a uma grande paixão.

Sem medos, sem pudor, sem dor, sim a tudo o que nos faz sonhar pelo amanhã.

Sim a algo transcendental, a algo que nos deixa fora de nós, sim àquilo que nos faz sonhar pela vontade de algo mais…

Sim à vontade, sim à personalidade única de cada um de nós, que nunca ninguém nos retire isso do nosso âmago, da intimidade do nosso ser.

Imperam os valores de cada um, imperam as nossas inabilidades e as nossas capacidades, impera o nosso ser.

Capazes de um dia podermos demonstrar o que realmente sentimos, o que nos vai movendo o que nos faz acordar de manhã num dia de chuva, adiamos com receio do que um simples juntar de 3 letras nos pode trazer.

A negatividade paga-se caro, o receio de aceder a uma vontade também, não chega o que se pensa, a acção torna-se imperativa.

A limitação que vem de dentro de nós, a timidez de um grito mudo pode impossibilitar o dia seguinte de nascer com mais sol, com mais vida.

Chegou a altura de assumir erros, vontades e tudo o que nos faz ser quem somos, assumirmos-nos por completo, algo que por inatingível que pareça, será possível de alcançar se tivermos audácia para o fazer. Procuramos subterfúgios, procuramos desculpas reais para não o fazer mas na realidade o que nos assusta não é o que pensam de nós, mas sim o que julgaremos de nós próprios ao descobrir quem realmente somos, quem realmente amamos, o que realmente nos motiva.

Seres de tão feios que somos, derivados pelas nossas motivações optamos por nos esconder por de trás de uma censura auto-infligida para que estas nunca cheguem ao de cima do nosso ser.

Sim, sou como sou, defeituoso, asqueroso, impetuoso, arrogante… todos os adjectivos que aqui possa colocar não me identificarão pois sou muito mais do que isso, sejam eles positivos ou depreciativos, o meu verdadeiro eu é demonstrado pelas minhas acções que não me cabe julgar, apenas assumi-las.

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