Aqui há uns dias, no Domingo, para ser mais exacto fui assistir à procissão da minha terra, a Moita.
Deparei-me com expressões de júbilo, de orgulho e até de fanfarronice, como que se de um momento para o outro por se carregar um andor ou participar numa procissão pudesse expiar os pecados cometidos durante o ano inteiro.
Reparei também em algo que não acontece todos os anos os andores que habitualmente nos anos anteriores vinham carregados de notas oferecidas pelos crentes, desta vez vinham vazios, sem as infames notas de €uro a conspurcá-los.
Os que me conhecem sabem que não tenho uma religião por opção, optei por entregar o meu destino única e exclusivamente às minhas acções, de acordo com a lei do livre arbítrio, tão proclamada por todas elas (religiões). Então, pensam vocês, “o que o leva a escrever sobre determinado assunto”? Simples, quer queiramos ou não, a religião faz parte da nossa cultura, é através dela que a nossa moral é construída, as nossas leis basilares foram criadas e que os nossos costumes, como a procissão, são cumpridos.
Assim deparando-me com a tal situação da falta de dinheiro dos andores, comecei a pensar no que poderia ter acontecido para um costume ser quebrado. Ocorrem-me dois pensamentos, ou as pessoas não tinham o que colocar lá, devido à grave crise que atravessamos, ou o meu caro amigo padre João optou, (e muito bem), não deixar que lá colocassem as tais notas num acto de profunda compaixão sobre quem optou involuntariamente por um voto de pobreza devido a esta maldita crise que dura desde que o D. Afonso Henriques andou à estalada com a mãe.
Com isto tudo o que eu quero dizer é que o que mais me impressionou e a que eu este ano estive particularmente atento foram as expressões, não daquelas que mencionei atrás, mas as que demonstravam Fé, como que a tentar encontrar significado por todas as suas provações e com uma enorme esperança de que as coisas vão mudar, gente honesta, com bons íntimos e que me comoveram pela primeira vez numa procissão religiosa.
Um abraço Padre Johny.
Deparei-me com expressões de júbilo, de orgulho e até de fanfarronice, como que se de um momento para o outro por se carregar um andor ou participar numa procissão pudesse expiar os pecados cometidos durante o ano inteiro.
Reparei também em algo que não acontece todos os anos os andores que habitualmente nos anos anteriores vinham carregados de notas oferecidas pelos crentes, desta vez vinham vazios, sem as infames notas de €uro a conspurcá-los.
Os que me conhecem sabem que não tenho uma religião por opção, optei por entregar o meu destino única e exclusivamente às minhas acções, de acordo com a lei do livre arbítrio, tão proclamada por todas elas (religiões). Então, pensam vocês, “o que o leva a escrever sobre determinado assunto”? Simples, quer queiramos ou não, a religião faz parte da nossa cultura, é através dela que a nossa moral é construída, as nossas leis basilares foram criadas e que os nossos costumes, como a procissão, são cumpridos.
Assim deparando-me com a tal situação da falta de dinheiro dos andores, comecei a pensar no que poderia ter acontecido para um costume ser quebrado. Ocorrem-me dois pensamentos, ou as pessoas não tinham o que colocar lá, devido à grave crise que atravessamos, ou o meu caro amigo padre João optou, (e muito bem), não deixar que lá colocassem as tais notas num acto de profunda compaixão sobre quem optou involuntariamente por um voto de pobreza devido a esta maldita crise que dura desde que o D. Afonso Henriques andou à estalada com a mãe.
Com isto tudo o que eu quero dizer é que o que mais me impressionou e a que eu este ano estive particularmente atento foram as expressões, não daquelas que mencionei atrás, mas as que demonstravam Fé, como que a tentar encontrar significado por todas as suas provações e com uma enorme esperança de que as coisas vão mudar, gente honesta, com bons íntimos e que me comoveram pela primeira vez numa procissão religiosa.
Um abraço Padre Johny.
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