segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Para ti


Para ti que sabes que quando me perder, basta-me procurar pela tua luz, pelo teu sentido de sentir, basta-me olhar para os teus olhos e desejar estar junto a ti.
Os teus olhos que se exprimem e que me alumiam a alma, que me fazem perder numa flora que já vi há uns anos.
Como te chegar? Como te tocar na alma que me parece fugidia, como te sentir os cabelos que tanto desejo cheirar, e como passar os meus dedos nas tuas costas nuas?
Quando te penso a pensar em mim, o sorriso acompanha-me os lábios, o juízo fica mais ligeiro, e quanto mais os dias passam, mais te desejo junto de mim.
Se a chuva um dia te incomodar acolhe-a como lágrimas de quem quer estar junto a ti e não está, como quem desejaria chegar a ti o mais rápido possível e escolheu as nuvens como um meio de transporte qualquer.
Nunca percas as expressões que me alegram as noites, nem nunca te esqueças dos beijos que ficaram por te dar.

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